El Chavo del Ocho
Exibição
Número de temporadas: 8
Número de episódios: 290(programas independentes)
411(incluindo esquetes)
Chaves
Estrelado por Roberto Gómez Bolaños e exibido originalmente entre 20 de junho de 1971 e 12 de janeiro de 1992.
Em 2011, o programa completou 40 anos ininterruptos de exibição na televisão. Teve um Festival SBT 30 anos, onde foi desvendado o mistério dos famosos "episódios perdidos", que não foram exibidos por falhas técnicas nas fitas.
Roberto Gómez Bolaños, mais conhecido como Chespirito (Cidade do México, 21 de fevereiro de 1929 — Cancún, 28 de novembro de 2014) foi um ator, escritor, comediante,dramaturgo, compositor e diretor de televisão mexicano. Ficou conhecido mundialmente pela criação das séries televisivas El Chavo del Ocho e El Chapulín Colorado, e com o Programa Chespirito que ganhou o título de o programa número 1 da televisão humorística, as quais lhe trouxeram grande prestígio e garantiram-lhe o reconhecimento como um dos escritores comediantes mais respeitados do mundo. Era sobrinho do ex-presidente mexicanoGustavo Díaz Ordaz Bolaños (1911-1979).
Biografia
Filho da secretária bilíngue Elsa Bolaños Cacho e do pintor, cartunista e ilustrador Francisco Gómez Linares, Roberto Goméz Bolaños se formou em engenharia elétrica na Universidade Nacional Autônoma do México, mas nunca exerceu a profissão. Começou sua carreira como escritor criativo, através do rádio e televisão durante a década de 1950, quando começou a escrever roteiros para programas da dupla Viruta e Capulina (Marco Antonio Campos eGaspar Henaine). Também fez vários roteiros de cinema e começou a representar como ator em 1960, no filme Dos Criados Malcriados. No entanto, continuou a dedicar a maior parte de seu tempo a escrever, contribuindo para o diálogo de scripts e filmes de televisão mexicana.
"Chespirito" é a forma diminutiva e castelhanizada do vocábulo inglês Shakespeare(Chekspir). Tal apelido foi dado a Bolaños pelo diretor de cinema Agustín P. Delgado, que o considerava um pequeno William Shakespeare, capaz de escrever histórias tão prolíficas e versáteis quanto o autor inglês. Roberto ganhou este apelido quando escreveu o roteiro para o filme Los Legionarios, primeiro filme em que Chespirito trabalhou.
Em 1968, começaram as transmissões Independentes de Televisão no México e Chespirito foi chamado como escritor para a realização de um programa com duração de meia hora. E assim, nasceu "Los Supergenios de la Mesa Cuadrada". Ao lado de Chespirito, contracenavam Ramón Valdés, Rubén Aguirre e María Antonieta de las Nieves.
Em 1970, o programa teve sua duração aumentada. Nessa época, surge o Chapolin Colorado, um herói atrapalhado. Um ano depois, foi criado o personagem que se tornaria o maior sucesso de Bolaños, Chaves. Ambos os personagens funcionaram tão bem que as sketches se tornaram séries independentes de 30 minutos de duração em 1973, após o fim do Programa Chespirito.
Apesar de ser mais conhecido pelos papéis Chaves e Chapolin, Chespirito também foi autor de vários personagens, como Chompiras, Dr. Chapatin, Vicente Chambon e Chaparrón Bonaparte.
Por causa de seus roteiros recorrentes, os programas se tornaram sucesso em todo o mundo, graças a simpatia de Roberto Gómez Bolaños e do grupo de atores em distintas épocas formado por Carlos Villagrán, Ramón Valdés, Florinda Meza, Rubén Aguirre, Édgar Vivar, Angelines Fernandez, Raúl Padilla, Horacio Gómez Bolaños e María Antonieta de las Nieves, que também encontraram a fama internacional.
Em 1980, seus sketches criaram um programa de uma hora semanal chamado de "Programa Chespirito", e permaneceu no ar até 1995.
Chespirito também estrelou em filmes mexicanos, escritos e realizados por ele mesmo como "El Chanfle" e "El Chanfle 2", "Don Ratón e Don Ratero", "Charrito" e "Música de viento".
Em 1992, recebe o "Prêmio de Literatura da Sociedade Geral de Escritores do México" pelo roteiro da peça "La Reina Madre".
Em 2000, a rede de televisão mexicana Televisa homenageou todo o elenco dos seriados Chaves, Chapolin e Chespirito com o programa "¡No contaban con mi astucia!", ano em que o seriado completava 30 anos.
Em 12 de novembro de 2009, Chespirito foi internado em emergência em um hospital na Cidade do México. De acordo com declarações de seu filho Roberto Gómez Fernandez, Chespirito teve uma complicação da próstata, e teve de fazer uma cirurgia.
Em 28 de maio de 2011, Chespirito abriu sua conta no Twitter chegando em menos de um dia mais de 170.000 seguidores, o segundo dia um total de 250.000 seguidores.
Em 2012, um evento denominado América celebra a Chespirito em comemoração os quarenta anos de carreira do ator foi programado para ocorrer em 17 países, entre eles Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Equador, Estados Unidos, México, Peru e Nicarágua.
No dia 20 de novembro de 2013, foi condecorado com o Premio Ondas Iberoamericano pela trajetória destacada na televisão mundial. Roberto faleceu aos 85 anos em Cancún, no México.
Casamentos
Bolaños casou-se pela primeira vez com Graciela Fernández Pierre, falecida em 26 de agosto de 2013. Tiveram os filhos Paulina, Graciela, Marcela, Teresa, Cecília e Roberto. o casamento durou de 1958 a 1977.
Depois de 27 anos convivendo com Florinda Meza, a atriz que interpretava a maioria dos personagens femininos inclusive a Dona Florinda, Bolaños casou-se com ela, no dia 19 de novembro de 2004, e comemorou com uma grande festa num restaurante da Cidade do México.
Ele teve 6 filhos do primeiro casamento, mas nenhum com Florinda, por ter feito uma vasectomia.
Origens
O programa começou como esquete do antigo programa Chespirito em 1971.
Depois que seu protagonista, Chaves, apareceu junto com outra personagem, a Chiquinha.
Roberto Gómez Bolaños, conhecido como Chespirito foi o criador principal e a estrela do programa. Nasceu na Cidade do México 21 de fevereiro de 1929.É reconhecido como um dos escritores comediantes mais respeitados do mundo.
Chespirito (conhecido no Brasil também como Clube do Chaves) é um programa com vários quadros humorísticos, gravado entre 1980 e 1995.
Estreou originalmente, uma vez por semana, no horário nobre da Televisa. Este programa, porém, não apresenta todo o elenco da série Chaves. O programa Chespirito teve também um primeiro período, de 14 de outubro de 1970 a 25 de abril de 1973, antes de Chaves e Chapolin tornarem-se programas independentes.
Florinda Meza García Gómez (Juchipila, 8 de Fevereiro de 1948). É uma atriz, cantora, roteirista, diretora, produtora, locutora, e dançarina mexicana. A sua evidente capacidade histriônica, ou seja, uma personalidade muito dramática, viva, forte e intensa, começou a ser percebida em seu curso de teatro. Além de uma capacidade incrível de decorar textos e atuar, ela passou a fazer aulas de dança e canto e conseguiu com muita facilidade dançar, cantar e interpretar ao mesmo tempo, para grande admiração dos professores.
Ao perceber seu grande talento, os professores passaram a envir o nome dela para grandes empresas no ramo artístico e eis que em 1971 ela conhece o empresário e ator Roberto Gómez Bolaños, que lhe fez um inesperado convite: integrar-se à sua equipe de atores. Chespirito, como é conhecido, a convidou para trabalhar com ele em programas humorísticos que estava escrevendo. A partir de então, tornou-se a estrela feminina dos programas, realizando diversas caracterizações. O seu primeiro trabalho com Chespirito foi em um esquete de "Don Juan Tenorio". Depois, interpretou a imortal Dona Florinda e a famosa Chimoltrúfia, a vizinha do Pancada, a enfermeira do doutor Chapatin e várias "mocinhas" no quadro do Chaveco. Mais tarde, a sua sobrinha Pópis. Nos episódios de Chapolin Colorado, quase sempre fazia o papel da mocinha.Em 1977, Florinda e Bolanõs assumiram que estavam juntos. O anúncio foi feito numa viagem que fizeram ao Chile com o elenco de atores para participar de mais uma gravação na TV.
Boatos insinuaram que graças à paixão por Florinda, Roberto Gómez Bolaños e Carlos Villagrán deixaram de se falar e não mantiveram nenhum contato por 20 anos, até se encontrarem novamente em uma homenagem feita pela emissora Televisa ao mestre Chespirito. Entretanto, fatos e entrevistas dão conta de que a saída de Villagrán do programa se deu pela noção do ator de que seu personagem, Quico, era o mais popular da série e que, em carreira solo, poderia fazer mais sucesso que a série original. Apesar disso, nenhuma das séries realizadas por Villagrán após sua saída do elenco original de Chaves teve sucesso e o ator somente é lembrado pelos curtos anos de trabalho com Chespirito graças às reprises de Chaves na América Latina.
Florinda trabalhou em todos os cinco filmes de Chespirito, assim como na peça de teatro escrita por ele, "Títere" (1984), onde fazia o boneco Pinóquio. Participou também do programa Chespirito a partir de 1980 com personagens nos quadros de Los Caquitos (Chômpiras) onde interpretava a personagem Chimoltrúfia; em Los Chifladitos (Chaparron), onde era a Vizinha, além de "El Doctor Chapatín" (Dr. Chapatin), onde interpretava a Enfermeira. Chimoltrúfia obteve grande destaque devido às diferenças de características com Dona Florinda, e por tornar mais explícito seu talento como atriz. Dado o enorme sucesso dessa personagem, Florinda Meza lançou no mercado a revista semanal da Chimoltrúfia, que alcançou grande êxito editorial.
Começou a estudar para ser escritora e diretora de produções artísticas e mais uma vez obteve sucesso com novelas como "María de Nadie" (1985), "Milagro y Magia" (1991, onde também atuou), "La Dueña" (1995) e "Alguna Vez Tendremos Alas" (1997). Também atuou por mais de oito anos consecutivos no sucesso de teatro "11 y 12" - mais uma vez ao lado do marido. Chimoltrúfia foi a personagem que mais lhe dava prazer de interpretar.
Após 27 anos morando juntos, casou-se com Bolaños em 19 de novembro de 2004.
Atualmente, Florinda Meza continua a se dedicar a uma enorme variedade de projetos, mas na maior parte do tempo cuidava de seu marido, Robeto Bolaños, devido à idade avançada e à saúde fragilizada do mesmo.
Uma curiosidade sobre a vida de Florinda Meza é que por já ter 6 filhos com sua primeira esposa, Graciela Fernandez, Roberto Bolaños não quis ter mais filhos, e por isso fez uma vasectomia. Florinda, então, por amar muito seu marido e por estar ocupada demais trabalhando, abriu mão da maternidade ao se casar com ele, mas por Florinda ter uma mente moderna e atualizada, ela vê que há outras prioridades, como sua carreira e a de seu marido, que sempre os ocupou muito para pensar em filhos.
Carlos Villagrán Eslava (Cidade do México, 12 de Janeiro de 1944) No ano de 1979, Carlos Villagrán deixa o elenco do seriado. Na Venezuela fez o programa Federrico, que não fez muito sucesso. No México, fez ¡Ah que Kiko! e, no Chile, O Circo de Monsieur Cachetón, considerada a pior das séries de Quico (Kiko Botones).
Atualmente, mora em Guadalajara, no México e fazia shows em circos. Ele vive com sua atual esposa e com seus seis filhos.
Em agosto de 2010, Villagrán anuncia a sua aposentadoria.
Ramón Goméz Valdés y Castillo (Cidade do México, 2 de setembro de 1923 — Cidade do México, 9 de agosto de 1988).
Fez várias interpretações que ficaram bastante conhecidas, como o pirata Alma Negra, Tripa Seca, a paródia aos EUA o Super Sam e a mais conhecida o “Seu Madruga”.
Ele se casou três vezes e teve 10 filhos, sendo que o último nasceu depois de sua morte. Em 1979, Ramón Valdéz (Seu Madruga) também deixa as gravações, para viajar com o seu circo. Em 1981, Ramón Valdéz regressa ao elenco, saindo novamente no fim do mesmo ano.
Angelines Fernández Abad (Madri, 9 de Julho de 1922 — Cidade do México, 25 de Março de 1994). Foi uma atriz espanhola radicada no . Poucos sabem, mas Angelines era considerada uma das mulheres mais bonitas do México. A atriz Angelines Fernández nasceu em Madrid, na Espanha, chegou a lutar nas guerrilhas contra o ditador Francisco Franco, durante a Guerra Civil Espanhola. Faleceu no dia de 25 de março de 1994, aos 71 anos de idade, que é uma grande coincidência, pois sua personagem era a "Bruxa do 71", vítima de câncer de pulmão. Angelines foi a terceira do elenco do Chaves a morrer, depois de Ramón Valdez, que interpretava o personagem Seu Madruga e Raúl Padilla, que interpretava o personagem Jaiminho, o carteiro.
A atriz sofria de depressão. Na década de 1990 fumava dois maços de cigarro por dia, segundo sua filha.
Édgar Vivar (Cidade do México, 28 de dezembro de 1944). É um ator e médico. Iniciou sua carreira artística em 1964 e participou de cerca de 40 obras, que compreenderam autores vanguardistas e mexicanos; mas em 1970, quando realizava rádio-teatros, foi chamado por Roberto Gómez Bolaños para participar de seus programas cômicos. Foi então que conseguiu popularidade com os personagens Senhor Barriga, Nhonho e Botijão.
María Antonieta de las Nieves (Tepic, 22 de dezembro de 1950). É casada desde 1972 com o produtor de televisão Gabriel Fernández, com quem tem dois filhos: Verônica e Gabriel. Em 1971 integrou o elenco da série Chespirito, onde permaneceu até outubro de 1973.
Em 1974, María Antonieta foi contratada pela TV Azteca para apresentar o programa Pampa Pipiltzin, que era exibido de segunda a sexta.
Em 1975 voltou a gravar El Chavo del Ocho até 1980, e no seriado Chespirito, ficou até 1995, um ano quando se encerraram definitivamente as gravações. Na série Chespirito atuou como a personagem Chiquinha, e como Dona Neves, junto com o Doutor Chapatin. Também fez a personagem Maruja em Chaveco.
Em 1994, Antonieta passou a fazer a série Aquí está la Chilindrina, com apenas 20 episódios que foram reprisados em 5 anos - o que rendeu a ela um processo judicial movido por Roberto Gómez Bolaños, uma vez que Bolaños afirmava ser o detentor dos direitos autorais da Chiquinha. Antonieta acabou obtendo os direitos autorais da personagem.
Antonieta acabou obtendo os direitos autorais da personagem Chiquinha. Antonieta sofreu um infarto em 2002 e atualmente é atriz de telenovelas.
Rubén Aguirre Fuentes (Saltillo, 15 de junho de 1934) é um ator cômico mexicano que encarnou o personagem Professor Girafales no programa humorístico mexicano Chaves e oLucas Pirado, amigo do Pancada Bonaparte, no Clube do Chaves. É casado com Consuelo de los Reyes. Aguirre estudou na Escola Superior de Agricultura Hermanos Escobar, em Ciudad Juárez, Chihuahua, formando-se engenheiro agrônomo.
Rubén começou a trabalhar muito cedo. Com pouca idade já havia trabalhado de tudo um pouco: já foi locutor de rádio e televisão, ventríloco, ator, narrador de touradas, toureiro, diretor de televisão.
Na cidade de Monterrey, Aguirre, trabalhou no Canal 6, como chefe de locutores e mão direita do gerente do canal. Nessa época, o canal tinha sido recém inaugurado e pouco a pouco começava a competir com o Tele Sistema Mexicano (canal mexicano mais importante nessa época).
Depois, os mesmos donos do Canal 6 abriram um outro canal, o Canal 8, e contrataram Rubén, não como locutor nem como ator, e sim como sub-gerente de produção.
Quando o canal entrou no ar, passou a trabalhar como executivo da empresa e, aos fins de semana, como ator, em um programa de sábado, criado por Roberto Gómez Bolaños "Chespirito", que se chamava "Chespiritotadas". O diretor do canal logo o impediu de desempenhar os dois trabalhos, alegando que, para a imagem da empresa, não ficava bem ter um executivo negociando durante a semana e um ator aos sábados. Para surpresa do próprio diretor do canal, Rubén escolheu ficar como ator e abrir mão do alto salário que recebia até então, como executivo da empresa.
A partir daí, começou a trabalhar com Roberto Gómez Bolaños em várias séries, como: "El Cidadano Gómez", "Los Super Genios de la Mesa Cuadrada", "El Chapulíl Colorado" (Chapolin Colorado) e "El Chavo del Ocho" (Chaves).Com o fim definitivo das gravações do Chaves, em 1992, Aguirre produziu em 1994 o programa "Aqui esta la Chilindrina". O programa teve como personagem central a esperta Chiquinha, interpretada por Maria Antonieta de Las Nieves.
Desde 1976, Rubén é proprietário de um circo: "El Circo del Professor Jirafales". Mas, nos últimos tempos, tem se mantido afastado do seu público e deixado de fazer shows, pois sente muita vergonha do seu corpo. Atualmente, o ator que ficou conhecido interpretando o Professor Girafales está pesando mais do que pesava antes o próprio Seu Barriga. Aguirre engordou mais de 25 quilos devido ao uso de um medicamento para curar um problema que tinha na perna há alguns anos.
Hoje, Rubén Aguirre vive com sua esposa, Consuelo Aguirre, com quem teve sete filhos.
Raúl "Chato" Padilla (Monterrey, 17 de junho de 1918 — Cidade do México, 3 de fevereiro de 1994). Faleceu devido a problemas de saúde relacionados ao diabetes. A parte fundamental de sua trajetória ocorreu trabalhando na televisão por mais de quinze anos nos episódios do programa de Chespirito, Chaves e o El Chapulín Colorado. Atingiu grande popularidade com seu personagem "Jaiminho, o Carteiro".Raúl passou a integrar o grupo de atores dos seriados criados por Bolaños no final da década de 1970. Interpretou, no humorístico Chaves, o personagem Jaiminho. Atuou, também, no Chapolin. Participou em quatro filmes criados por Chespirito: “El Chanfle” – 1978 –, “El Chanfle 2”, – 1982 – “Charrito” – 1985 – e “Don Ratón y Don Ratero” – 1983.
Raúl Padilla foi casado com Magda Guzmán e teve, com ela, um filho chamado Rafael Padilla, que é ator. É pai do também ator Raúl "Chóforo" Padilla, que atuou na telenovela "María la del Barrio" como Urbano, o mordomo da mansão da família de la Vega
Horacio Gómez Bolaños (Cidade do México, 28 de junho de 1930 – Cidade do México). Irmão do conhecido ator de televisão e teatro Roberto Gómez Bolaños ("Chespirito"), sua principal profissão foi servir de supervisor de mercado da série Chaves, a princípios dos anos 1970. À solicitação de seu irmão, participou em papéis secundários em algumas séries, incluídas Chaves (Godinez), Chespirito, e outras.mesmo após o término da série Chespirito, dedicou-se com seu sobrinho Roberto Gómez Fernández, a realizar diversos trabalhos de produção e diretor.
Depois de finalizar as gravações nos anos 1980, dedicou-se a produzir séries de televisão e a trabalhar com roteirista, e desde 1994 a trabalhar com seu sobrinho Roberto Gómez Fernández para a produtora de seu irmão Chespirito. Em 21 de novembro de 1999, sofreu um infarto, vindo a falecer, com 69 anos.
Personagens
Chaves (Roberto Bolaños)
Chiquinha (María Antonieta de las Nieves)
Quiko (Carlos Villagrán Eslava)
Seu Madruga (Ramón Goméz Valdés y Castillo)
Dona Clotilde (Angelines Fernández Abad)
Dona Florinda (Florinda Meza García Gómez)
Professor Girafales (Rubén Aguirre Fuentes)
Sr. Barriga (Édgar Vivar)
Jaiminho (Raúl "Chato" Padilla)
Seu Furtado (Ricardo de Pascual)
Pópis (Florinda Meza García Gómez)
Godinez (Horacio Gómez Bolaños)
Nhonho (Édgar Vivar)
Paty (Ana Lilian de la Macorra)
Vizinha Glória (Regina Torné)
Garçom (Ricardo de Pascual)
Dona Neves (María Antonieta de las Nieves)
Descrições e mais informações
Chaves (Roberto Gomez Bolaños) - um garoto de oito anos, órfão e pobre que passou a morar na vila com cinco anos. Segundo ele, mora no apartamento 8, mas isto nunca foi confirmado, pois ele fica quase sempre em um barril, que diz ser apenas seu esconderijo. Ele sempre tenta conseguir comida e outros objetos dos demais habitantes da vila, e sua comida favorita é o sanduíche de presunto. Demonstra ingenuidade, mas também gosta de irritar outros personagens com perguntas sem sentido, principalmente Seu Madruga. Seu nome verdadeiro nunca foi dito, pois é interrompido sempre que tenta dizê-lo. Possui vários bordões, entre eles: "Isso, isso isso", "Ninguém tem paciência comigo", "Foi sem querer querendo", "Zás!" e "Pi, pi, pi, pi" (choro).
Chiquinha (María Antonieta de las Nieves) - La Chilindrina, no original. Filha de Seu Madruga, é uma garota levada, esperta, mas de bom coração. Em alguns episódios, demonstra algum interesse amoroso por Chaves, principalmente naqueles em que aparece a personagem Patty, da qual enfrenta concorrência.1 Também tem ciúmes do pai, porque faz de tudo para tirar qualquer mulher que apareça para ele, seja a Bruxa do 71, a Louca da Escada ou Glória. Apesar desse negativismo, chegou a ajudar alguns personagens, como Chaves, em um episódio que ela lhe dá o seu algodão-doce. Seu choro é bem característico - ela começa a gritar "Uééééééé! Ué, ué, ué, ué, ué, ué, ué, ué, uéééééé..." enquanto esfrega o traseiro. Nas dublagens mais antigas, é chamada de Francisquinha. Não participa dasérie animada por questões autorais.
Quico (Carlos Villagrán) - Um garoto de nove anos, é órfão de pai e principal amigo de Chaves. É superprotegido por sua mãe, Dona Florinda, e talvez por isso seja metido e chorão. Costuma aparecer com sanduíches de presunto, guloseimas ou brinquedos, com os quais se exibe em frente ao Chaves, o que por muitas vezes gera brigas entre eles. Quando brigam com ele ou o machucam, sempre chama sua mãe e vai sempre no mesmo lugar (uma parede de tijolos), chorar emitindo um ruído. Seu pai, Frederico (também interpretado por Carlos Villagrán), era marinheiro, e morreu quando seu barco naufragou (acabaria sendo engolido por um tubarão, segundo Quico). Possui também muitos bordões como: "Que coisa, não?!", "Ai! cale-se, cale-se, cale-se, você me deixa louco!", "Gentalha, gentalha!", "Diz que sim, não seja mau, diga siiiimmm!!!" e "Não deu!".
Seu Madruga (Ramón Valdés) - Originalmente Don Ramón, ele é o pai de Chiquinha. Viúvo desempregado e preguiçoso, aparenta sempre querer viver uma vida sossegada, mas seus vizinhos da vila sempre o aborrecem, de tal forma que se enfurece facilmente. Os garotos da vila, sobretudo Chaves e Quico, costumam irritá-lo com perguntas bobas,cretinas ou brincadeiras, ocasionando em uma distribuição de pancadas, geralmente cascudos no Chaves e beliscões no Quico. É a principal vítima dos tapas e socos da Dona Florinda, que, para defender seu filho, sempre acha que o culpado de seu choro é Seu Madruga (em alguns episódios, realmente é o culpado). Sempre foge do Seu Barriga para não pagar o aluguel de sua casa, pois deve 14 meses. Seu choro é composto de ele esfregar um dos olhos, enquanto faz um "Iiiiiiiiiiii!" esganiçado. Outros bordões são: "O que que foi? Que que foi? O que que há?", "Tinha que ser o Chaves mesmo (ou de novo)!", Só não te dou outra porque...", "Francamente, francamente!", "Toma!" (quando dá o cascudo no Chaves). Nas dublagens antigas, ele é chamado de Seu Ramón.
Dona Florinda (Florinda Meza) - Viúva do apartamento 14, ela é a mãe do Quico. É esnobe e se acha moral, econômica e socialmente melhor do que todo mundo, por ser de família rica e tradicional, porém a sua situação financeira deve ser decadente, pois vive atualmente em um cortiço de periferia. Seu nome completo é Florinda Corcuera e Villalpando, viúva de Matalascallando. Ela protege Quico de tal forma que é capaz de bater em Seu Madruga, geralmente sem querer ouvir explicações dele.Em certo ponto da história, ela abre um restaurante batizado com seu nome. É constantemente chamada de "velha coroca" e outros apelidos ofensivos por outros personagens.
Professor Girafales (Rubén Aguirre) - Um sofrido professor, que vai sempre à vila visitar Dona Florinda. É muitas vezes chamado de inconveniente, por usar um vocabulário culto demais para os padrões da vila. Mostra-se tímido para tentar uma aproximação amorosa maior com ela, sempre levando flores e às vezes presentes para o Quico. Quando está irritado, usa o bordão "Tá tá tá tá... tá!". É chamado pelas crianças da vila de "Professor Linguiça" por ser muito alto, mas seu verdadeiro nome é Inocêncio Girafales.
Dona Clotilde (Angelines Fernández) - Mais conhecida como Bruxa do 71, é uma aposentada que mora na vila e é apaixonada por Seu Madruga. É bastante atenciosa e costuma oferecer bolos e outras guloseimas para ele, na esperança de conquistá-lo. Geralmente, as guloseimas são visadas e acabam roubadas pelas crianças da vila. As mesmas crianças frequentemente a chamam de Bruxa do 71, como acabou se tornando conhecida por todos, por sua aparência velha e excêntrica. Às vezes, Dona Clotilde se aproveita disso para pregar sustos nas crianças e vê em Glória uma rival quando se trata do seu Madruga. No Programa Chespirito, sua personalidade permanece a mesma, mas seu interesse amoroso passa a ser Jaiminho.
Senhor Barriga (Édgar Vivar) - É o dono da vila e também o proprietário do restaurante de Dona Florinda. Para economizar seu tempo e o salário de um cobrador, prefere ir pessoalmente cobrar o aluguel dos inquilinos. Acaba sempre recebido por uma pancada acidental de Chaves em sua entrada na vila. Ele é uma boa pessoa, mas não suporta a dívida com Seu Madruga, que lhe deve 14 meses de aluguel, chegando a atingir 15 meses no episódio "O Despejo do Seu Madruga - parte 1". Seu Madruga sempre inventa uma desculpa esfarrapada para convencê-lo a não despejá-lo. Em alguns episódios, Seu Barriga demonstrou uma certa resistência à sua chantagem sentimental chegando ao ponto de mandá-lo embora da vila de uma vez por todas, porém o readmite usando diferentes pretextos.
Recorrentes
São os personagens com aparições recorrentes, porém de impacto significativo na série. A maioria dos atores eram apesentados na abertura como participação especial.
Jaiminho, o Carteiro (Raúl Chato Padilla) - O carteiro da vila que adora "evitar a fadiga". É desleixado e sempre manda que as pessoas procurem a carta em sua bolsa desorganizada. Nas sketchs de El Chavo del Ocho no Programa Chespirito, já aposentado, passa a morar na vila, no apartamento da escada do primeiro pátio. Seu bordão é: "É que eu tenho que (ou quero) evitar a fadiga!". Ele é proveniente do vilarejo mexicano de Tangamandápio e vive mencionando este fato afim de puxar assunto.
Dona Neves (María Antonieta de las Nieves) - Também interpretada por María Antonieta, é a avó do Seu Madruga e bisavó da Chiquinha, é um pouco rabugenta, mas bondosa. Algumas vezes entra em confronto com Dona Florinda e Dona Clotilde, e tem alguns entreveros com o Seu Barriga. Uma personagem de mesmo nome e personalidade foi interpretada por María Antonieta em Chapolin, porém com um histórico diferente. Possui o bordão "Quê quê quê como?" e "Tche, tche, tche" como risada. Assim como Chiquinha, a personagem também está ausente na série animada, sendo que a avó do Seu Madruga apresentada nesta série possui características mais similares a ele.
Nhonho (Édgar Vivar) - Filho de Seu Barriga, adora comer. É muito usado para cobrir a ausência de um personagem, como a Chiquinha entre 1974 e 1975 e também na série animada; ou Quico em 1979 e nas sketchs do Programa Chespirito. É estudioso, sempre sendo o 1° da classe, mas às vezes dá umas mancadas. É também bastante egoísta, quando o assunto é comida, e assim como seu pai, também é alvo de piadas ligadas a sua obesidade. Quando alguém o xinga, ele usa o seguinte bordão: "Olha ele (a), hein!"
Pópis (Florinda Meza) - Uma garota mimada e de voz anasalada, é sobrinha de Dona Florinda e prima do Quico. Sempre traz consigo a sua boneca Serafina. É muito vaidosa e algumas vezes quer mandar nos outros, sendo aproveitadora dos brinquedos do Quico. Devido a uma polêmica envolvendo sua voz fanha, ela teve de ser retirada do seriado por um tempo, e retornou depois de um ano. Seus bordões são: "Vai contar pra sua mãe, (personagem, geralmente Quico)", "Mas eu vou te acusar!", "Eu vou contar tudo para minha mãe!".
Godinez (Horacio Gómez Bolaños) - Outro aluno da escola, não muito inteligente, que senta-se sempre ao fundo e aparece poucas vezes na vila. Tem um boné verde com a aba empurrada para trás. Senta no fundo da sala de aula e sempre acha que é culpado de tudo.
Paty - Uma garota encantadora, sobrinha da Glória na série. Seu amor é disputado por Quico e Chaves, este último, gera inveja à Chiquinha. Tem um ursinho de pelúcia, o qual Chiquinha sempre usa como arma para deixá-la triste e irritada. Na série, foi interpretada por 3 atrizes: uma anônima (1972), Rosita Bouchot (1975) e Ana Lilian de la Macorra (1978-1980, a mais conhecida no Brasil). No Programa Chespirito, foi interpretada por Patty Strevel, filha de María Antonieta de Las Nieves, entre as temporadas de 1987 e 1991. Nesta última versão, ela aparece como afilhada de Glória.
Participações especiais
Glória - Tia da Paty na série, que reside com sua sobrinha no apartamento 24 da vila. Apareceu em quatro episódios, na qual encanta Seu Madruga, o Professor Girafales e até Jaiminho. Deixou Chiquinha, Dona Florinda e Dona Clotilde cheias de inveja. Parece ser bastante atraente e encantadora como sua sobrinha. Foi interpretada na série por 3 atrizes: Maribel Fernández (1972), Olivia Leiva (1975), Regina Torné (1978, a mais conhecida no Brasil). No Programa Chespirito, Maricarmen Vela interpretou a personagem em 1987, onde Glória era madrinha de Paty. Até 2012, apenas um episódio da versão com Olivia Leiva era exibido no Brasil, "O Dia Internacional da Mulher", em que a personagem não é citada pelo nome.
Frederico (Carlos Villagrán) - Pai de Quico e marido de Dona Florinda, seu filho herdou o nome. Ele era comandante da Marinha. Aparece em apenas um episódio ("Recordações"), quando Dona Florinda, Quico e o Professor Girafales estão vendo o álbum de fotos, veem Frederico, e assim Dona Florinda começa a lembrar da noite em que ele faria a viagem que acarretou na sua morte.
Malicha (María Luisa Alcalá) - Afilhada do Seu Madruga, reside no segundo pátio da vila, no 44. É considerada uma personagem "estepe", para substituir a Chiquinha, que esteve fora do seriado por um período devido à gravidez de María Antonieta de las Nieves. A personagem não foi bem recebida pelo público e foi cortada da série após três episódios. No Brasil, foi dublada originalmente como Malu.
Don Román (Germán Robles) - É primo de Seu Madruga. Aparece no episódio "Esconde-Esconde" e age de forma muito semelhante a ele. O personagem, na verdade, foi criado para substituir as falas de Seu Madruga quando o intérprete deste último, Ramón Valdez, não estava em condições de atuar. No Brasil, houve duas dublagens diferentes para o episódio: uma em que seu nome é traduzido como Seu Madroga e outro como Seu Romão.
Héctor Bonilla - Interpretado por ele mesmo, é um ator de novelas do México. Na versão de 1979 de "Um Astro na Vila", seu carro quebra bem em frente à vila e entra para pedir ajuda. Quando chega lá, torna-se amigo de Chaves, e em seguida se torna amigo de Chiquinha, Dona Clotilde e Dona Florinda. Em um remake de "Um Astro Cai na Vila" na temporada de 1986 do Programa Chespirito, o ator convidado foi Rogelio Guerra.
Dona Edwiges (Janet Arceo) - Mora no apartamento 23, e é substituta da Bruxa do 71 em dois episódios de 1973. Ela possui uma personalidade idêntica à da Bruxa, inclusive chegando a flertar com Seu Madruga. É chamada de "Louca da Escada" pelas crianças por dizer coisas sem sentido.
Seu Furtado - Ex-inquilino, é o ladrão do episódio "O ladrão da vila". É bravo, maldoso e se irrita muito facilmente. Não gostava dos garotos da vila, mas depois de ter ouvido o pedido do Chaves numa reza, "acaba se arrependendo e tornando-se bonzinho" além de devolver as coisas que havia roubado dos inquilinos da vila. Foi interpretado na série por dois atores: José Antonio Mena em 1974 e Ricardo de Pascual em 1976 (versão exibida no Brasil). Benny Ibarra interpretou o personagem em uma terceira versão para o episódio na temporada de 1982 do Programa Chespirito.
Senhor Calvillo (Ricardo de Pascual) - aparece num episódio duplo de 1976, onde quer comprar a vila e transformá-la num edifício de luxo. No Brasil, a segunda parte não era exibida no SBT até 2013, quando ainda era exclusiva para DVD. Ele se apaixona pela Bruxa do 71, mas ela o esnoba, chegando a chamá-lo de tarado. Em um episódio de 1982 do Programa Chespirito, Horácio Gómez Bolañosinterpretou um personagem parecido, Sr. Barbadillo.
Homem do Saco (José Luis Fernández) - Homem do saco que assusta Chiquinha e Chaves. Aparece no primeiro episódio da série, "Remédio Ruim de Engolir".
Elizabeth (Marta Zabaleta) - No Brasil, ela é citada por Chaves, que compra uma estrelinha de bom aluno. Aparece somente em um episódio, peculiar com seus ruídos estranhos e sua fala rápida.
Cândida (Ángel Roldán) - outra representante da classe do professor Girafales, é uma garota tímida e quieta. Assim como Elizabeth, também apareceu apenas no episódio "Festival de Burrice".
Iara (Angélica María) - durante uma aula do professor Girafales, ela respondeu uma pergunta, pediu para ir ao banheiro e nunca mais apareceu na série.
Cliente do Restaurante (Abraham Stavans) - um cliente que tomava seu café no restaurante de Dona Florinda, quando uma mosca pousou dentro de sua xícara.
Dono do Parque de Diversões (Abraham Stavans) - Outro personagem interpretado por Stavans. É o homem que trabalha no parque de diversões, aparecendo em dois episódios, que tem um atrito com Dona Florinda e, depois, com o Professor Girafales.
Garçom do Restaurante (Ricardo de Pascual) - Era o primeiro garçom de Dona Florinda. Devido as confusões causadas pelo Chaves, perdeu seu lugar e foi substituído.
Dono do Restaurante (Horácio Gómez Bolaños) - É o primeiro dono do restaurante. Aparece no episódio Os Penetras. Depois que Chaves destrói toda a festinha do Professor na casa da Dona Florinda, eles vão a este restaurante, onde comem panquecas.
Garçom do hotel (Horácio Gómez Bolaños) - Aparece nos episódios de Acapulco como um garçom que recebe várias pancadas acidentais do Chaves.
Policial (José Luis Amaro) - Um policial que aparece no episódio O Show de Ioiôs (versão 1, de 1974). Fica à paisana pela vila verificando irregularidades.
Artur (Arturo García Terronio) - Pai de Godinez aparece num flashback de 1970 e aparece no gibi.
Sra.Noa - Não é original o personagem,aparece apenas no Gibi mora no apartamento 5 na vila,A Casa dela é vista no primeiro episódio da série
Bordões
Chaves
"Isso, isso, isso!"
"Tá bom mas não se irrite!"
"Pi, pi, pi, pi, pi!" (o choro)
"É que me escapuliu..." (normalmente depois de chamar o Professor Girafales de Mestre Linguiça, ou o Jaiminho de cabeça de cebola)
"Foi sem querer querendo."
"Ninguém tem paciência comigo..."
"Ah! Que burro, dá zero pra ele!"
"Záz! Záz! Aí eu..." (ele diz repetidas vezes uma ação na qual o deixou animado)
Chiquinha
"Pois é, pois é, pois é!"
"Ehe, oho, oho!" (sempre que faz algo errado)
"Uééééé, uééééé, ué ué ué uéééé!" (o choro)
"Mas o que você tem de burro, você tem de burro!"
Dona Florinda
• "E da próxima vez vá ... na sua vó!" (para Seu Madruga)
Dona Clotilde
• "É melhor não dizer nada."
• "Quem é Bruxa?"
• "Mas é o cúmulo, Deus meu!" (Usado para reclamar do barulho das crianças ou da preguiça do Jaiminho).
Senhor Barriga
• "Tinha que ser o Chaves de novo!"
• "Pague o aluguel!" (para Seu Madruga)
Professor Girafales
• "Tá, tá, tá, tá, táaaaa!!!"
• "Por que causa, motivo, razão ou circunstância ...?"
• "Meu nome não é Linguiça. Sou Linguiça e meu nome é Professor. Digo, sou professor e meu nome é Girafales."
Dona Neves
• "TCHÉ TCHÉ TCHÉ " (Risada)
• "Que? Que? Que? Como?
Jaiminho
• "É que eu quero evitar a fadiga."
• "Sou de Tangamandápio."
• "Tangamandápio é minha terra natal, uma cidadezinha com seu crepúsculo avermelhado."
Nhonho
• "Olha ele hein, olha ele!" (quando é xingado, principalmente por seu aspecto físico)
• "Eu vou contar tudo pra minha mãe!
• " Eu vou contar pra minha tia!
Pópis
• "Conta tudo pra sua mãe, (personagem)!"
• "Mas eu vou te acusar!"
• "Presente, querido professor!"
• "Gritou comigo!"
• "Eu vou contar tudo pra minha mãe!
• " Eu vou contar pra minha tia!
Seu Madruga
• "O que que foi, que que foi, que que há?"
• "Só não te dou outra porque..." (para Chaves)
Chapolin (El Chapulin Colorado)
A estreia de El Chapulín Colorado foi no programa Los supergenios de la mesa cuadrada, criado por Roberto Gómez Bolaños, em 1970.
Nos primeiros anos atuaram apenas Roberto Gómez Bolaños, Maria Antonieta de las Nieves, Ramón Valdés e Rubén Aguirre. Carlos Villagránfazia participações especiais, e o primeiro esquete do Chapolin que atuou foi "Pedindo Esmola". Este episódio é um programa especial de Natal.
Nesta época, 1970 e 1971, que surgiram os primeiros esquetes. Não se sabe o número de esquetes que foram gravados nesta época. Posteriormente, não foram considerados adequados para serem retransmitidos, e costumam aparecer somente em documentários sobre a série. Os episódios tinham duração de 5 a 8 minutos e eram acompanhados por esquetes de outros quadros.
Algumas compilações de esquetes da temporada de 1972 (Chapolin Colorado ainda fazia parte do Programa Chespirito), foram introduzidas na temporada de 1973, ano em que Chapolin Colorado tornou-se uma série de meia hora, contando os comerciais. A causa disso, se deve ao fato de que Chespirito se machucou gravemente na mão, impossibilitando de gravar novos episódios. Por isso, estas compilações fazem parte da temporada de 1973, mas são datados do ano de 1972.
Ele usa um uniforme vermelho cobrindo todo o corpo.
No capuz vermelho saem duas anteninhas de vinil e sobre o peito está estampado o seu escudo, um coração amarelo contendo as iniciais CH. Para chamá-lo, alguém tem que dizer: " E agora quem poderá me defender? " Ele aparece, e quem chamou diz: " Oh! O Chapulín Colorado ".
Armas e acessórios
Pastilhas encolhedoras (pastillas de chiquitolina): geralmente só Chapolin as toma, mas faz efeito com qualquer pessoa. Quem tomar, fica reduzido a um tamanho de 20 cm durante cerca de quinze minutos. É útil para se esconder, passar por baixo de portas e ter acesso a locais antes inacessíveis. Em alguns episódios elas são chamadas de "Pírulas de Polegarina" ou "Pírulas de Nanicolina".
Anteninhas de vinil (antenitas de vinil): captam (muito mal) todos os sinais de rádio do Universo. Entendem e traduzem todos os idiomas do Sistema Solar e avisam Chapolin da presença de algum inimigo. Elas começam a apitar e ele diz "Silêncio, silêncio... Minhas anteninhas de vinil estão detectando a presença do inimigo.". As anteninhas têm cerca de 30 cm de comprimento e são enfeitadas com pompons bicolores (vermelho e amarelo).
Corneta paralisadora (chicharra paralizadora): com uma buzinada, o indivíduo fica paralisado. Só volta a se mexer se a corneta for novamente apontada para ele com o disparo de duas buzinadas. Útil para tirar um sarro dos inimigos, colocando-os em situações hilárias. Também pode paralisar os objetos.
Marreta biônica (chipote chillón): vem às mãos do herói com um único chamado. Assim como Chapolin, a marreta aparece do nada, é só ele pensar nela. Útil para dar boas marteladas nos inimigos quando chapolin é obrigado a usar de métodos mais "rígidos" de fazer justiça. É uma espécie de martelo com cabeça dupla simétrica de plástico vermelho e com um cabo amarelo.
Corda (Cuerda):só foi vista na série brasileira e no gibi ele usa para amarrar um inimigo após derrota-lo ela tem as cores Amarelo e Vermelho.
Personagens
Chapolin (Chespirito)
Super Sam (Ramón Valdés)
Tripa Seca (Ramón Valdés)
Pirata Alma Negra
(Ramón Valdés)
)
Lagartixa (Carlos Villagrán)
Pança Louca (Édgar Vivar)
Lagoa Seca (Horácio Bolaños)
Rosa a Rumorosa (Florinda Meza)
Bordões
Chapolin
•EU!!!" (geralmente logo após o "Oh! E agora, quem poderá me defender?")
•"Não contavam com minha astúcia!"
•"Eu acho..." (quando ele vai expor sua opinião, alguém o impede ou ele faz alguma besteira).
•"Sim, eu vou..." ou "Sim, eu faço..." (quando insistem para ele fazer algo perigoso).
•"Já diz o velho e conhecido ditado..." e assim ele cita algum provérbio popular de forma totalmente errada, geralmente misturando dois ou mais ditados e após se enrolar ele completa dizendo "Bom, a ideia é essa!"
•"Suspeitei desde o princípio."
•"Sigam-me os bons!"
•"Aproveitam-se de minha nobreza!"
•Se ele faz alguma besteira e lhe perguntam se está ferido, ele responde, cinicamente: "Claro que não. Fiz isso intencionalmente para...", inventa alguma desculpa e completa com "Todos os meus movimentos são friamente calculados".
•"Palma! Palma! Não priemos cânico!"
•"Silêncio! Silêncio! Minhas Anteninhas (Chapolin também utiliza o trecho "de Vinil") estão detectando a presença do inimigo! Vou fulminá-lo a golpes de minha Marreta Biônica!"
Super Sam
•Time is money, oh yeah!
• De quem precisasse de ajuda
•"Oh! E agora, quem poderá me defender?"
Doutor Chapatin (Roberto Bolaños)
É o personagem mais antigo de Roberto Gómez Bolaños. Dr. Chapatin é um velho louco, que mesmo sendo velho ainda exerce sua profissão de médico. No início, o nome do personagem era Dr. Chespirito Chapatín que fazia parte do programa Los Supergenios de la Mesa Cuadrada. Com o fim do programa, Chapatin passou a ter quadros solos em esquetes de Chapolin. Quando Chapolin acabou, Chapatin se tornou um quadro em Chespirito.
Bordões
Doutor Chapatin
•"Insinua (está insinuando) que eu sou velho?"
•"Isso me dá coisas"
Chaveco (Los Caquitos)
Enredo No começo, o "Chaveco" (interpretado por Chespirito), estrela do esquete, é um ladrão dedicado a roubar casas e pessoas que passavam ao seu lado, com o seu companheiro "Peterete" (interpretado por Ramón Valdés). No entanto, "Peterete" é um inteligente, por isso, devido ao constrangimento de "Chaveco", ele é o chefe, os planos para o roubo e também dá um tapa-lo para cada estupidez que é percebido ou considerado como a causa de problemas. No entanto, devido à incapacidade do "Chaveco" para fazer um bom roubo, sempre fica a Peterete e viu em apuros com a lei, ser preso ou acusado de suspeitos pela polícia (interpretado por Carlos Villagran).
O esboço permaneceu em hiato de 1975 a 1980, quando Chespirito decidiu cancelar os programas Chaves e Chapolin Colorado. Até então, Carlos Villagran e Ramón Valdés tinha se afastado dele, então Chespirito substitui o personagem "Peterete" por "Botijão" (interpretado porEdgar Vivar), apareceu no trailer em 1973 e, portanto, vilão recorrente em Chapolin Colorado, enquanto a polícia estaria lá interpretado por Horacio Gómez, irmão de Chespirito conhecido por seu papel de Godinez em Chaves. o enredo e o papel do "Botijão" como um substituto para "Peterete" permaneceu o mesmo mas, aos poucos, foi a personagem " A Chimoltrufia" (interpretada por Florinda Meza), que seria, então sua namorada, e a partir daí, sua esposa .
Em 1987, a trama é modificada. "O Chaveco" e "O Botijão" decidiram se tornar honrados e começar a trabalhar junco com "A Chimoltrufia" em um hotel dirigido por Don Lúcio (interpretado por Carlos Pouliot). O constrangimento e a imprudência de Chaveco, e às vezes as ações da "Chimoltrufia" causam problemas dentro do hotel, que muitas vezes vai para a polícia com o delegado Sargento Refúgio (Rubén Aguirre) e o Delegado Morales (Raul Padilla), mas também ajudam a resolver ou piorar.
Em seguida, em 1993, o Chaveco, o Botijão, e a Chimoltrufia conseguiram um emprego em outro hotel, chamado de "Buena Vista", dirigido por Don Cecilio Buenavista (interpretado por Moisés Suárez Aldana).
Personagens
Chaveco (Roberto Gomez Bolaños) - Primo do Chapolin Colorado, Chaveco se chama Aquiles Esquivel Madrazo, porém até os 14 anos os pais o chamavam de Margarida -conta ele no episódio "Três operários padrão"-, pois pensavam que ele era uma menina. No dia do seu aniversário de 14 anos, o pai dele o chama para assaltar uma loja de brinquedos, porém em vez de roubar uma boneca, ele roubou a balconista. Em seguida eles foram a um cartório e ele saiu com um nome novo na carteira, e o seu pai, com a carteira do escrivão (Daí a influência ao roubo). Chaveco é o carregador de Malas do Hotel (Porém só leva as malas se lhe derem gorjeta) e aproveita para dormir no hotel. No México foram lançadas revistas, álbuns, entrevistas com os personagens que ficaram mais popular que o próprio Chaves(interpretado pelos mesmos atores, exceto Moisés e Anabel) no ano de 1987 ao de 1995.
Peterete (Ramón Valdez) - o antigo parceiro de furtos de Chompiras nas antigas esquetes do programa Chespirito e meio mau humorado e é desonesto até para os próprios ladrões.
Sgto. Refúgio Carlos (Carlos Villagrán) - antigo policial prendeu diversas vezes chompiras e peperete vive bem de vida e sempre descomfia de Chompiras e Peperete.
Sgto. Refúgio Horácio (Horácio Bolaños) -outra versão do sargento refúgio que sempre prende Chompiras.
Chimoltrúfia (Florinda Meza) - Maria Espropriacion Petronilha é seu nome. É a mulher de Botijão, camareira do Hotel, a única que trabalha e amiga do Chaveco (sempre tenta livrá-lo de uma encrenca). Em uma dos esquetes do Programa Chespirito, Chimoltrúfia confessa que amava Chaveco, mas como o Chaveco nunca tomava iniciativa resolveu ficar com o Botijão. Chimoltrúfia foi abandonada pela mãe aos 27 anos quando esta soube do seu namoro com o Botijão que era um ladrão, porém depois da regeneração as duas voltaram a ser muito apegadas. Gosta de cantar apesar de ser bem desafinada, porém nunca nota isso. Numa das cenas mais engraçadas envolvendo o seu canto, apareceu no hotel uma vez um astrônomo (episódio "Estava escrito nas estrelas") que lá se hospeda, porém ele não podia suportar nenhum ruído. Chimoltrúfia ao vê-lo com a luneta pergunta o que ele estava fazendo, e ele disse procurando estrelas, Chimoltrúfia pensou que eram artistas e que ele era um empresário artístico, e começou a cantar para o astrônomo que não suportava ruídos. Chimoltrúfia, comete muitos erros de português quando fala e se acha uma mulher fatal e bonita. Chimoltrúfia é uma pessoa de pouco estudo e conhecimento (por isso os erros de português), embora muitas vezes dá lições de vida pela sua experiência de já ter sido um pouco desonesta e mulher de gatunos. Chimoltrúfia sempre demonstrou muito amor pelo Botijão, como no episódio "Tudo por amor" 1993, onde ela quer ser presa para ficar com o Botijão, também não deixa ninguém lhe dar uma cantada, exceto os homens bonitos, também no esquete A esperança é a última que morre, ela fingiu se de morta pois desconfiava que o Botijão andava lhe traindo, Chimoltrúfia, manda em Botijão e em Chaveco. A sua carisma, seus bordões e o seu jeito de ser, fazem ela ser lembrada até hoje pelos fãs do Brasil, mesmo com o Clube do Chaves desde 2002 fora do ar em rede nacional. No méxico a personagem obteve tanta popularidade que foi lançada as revistinhas mensais "Paque disse no se hace si" "Porque que eu vou dizer que não se é sim.
Botijão (Édgar Vivar)- Seu nome verdadeiro é Gordon Botijão Aguado Pompa y Pompa porque o seu pai gostava de assistir as aventuras do French Gordon. Apareceu pela 1ª vez na 1ª versão do episódio a festa a fantasia do Chapolin, porém não fez dupla com ninguém, já na 2ª versão ele assumiu as características do Peterete. Marido da Chimoltrúfia, amigo do Chaveco (apesar de bater nele) e ascensorista do hotel (embora o elevador nunca sobe com ele dentro), gosta de comer (E come dentro do elevador para que ninguém o incomode, porém Chimoltrúfia entra no elevador e pega o seu sanduíche). De 1980 a 1987, Botijão foi um gatuno, que era o líder da dupla, sempre batia no Chaveco, quando ele dava uma mancada e mesmo depois de regenerado, continua com o seu pente, para pentear o cabelo e lhe dar um golpe. Apesar de ser uma pessoa honesta, sempre ainda gosta de aplicar alguns golpes, especialmente na sua sogra, que ele odeia, como tentar colocar baratas no quarto da sogra para ela ir embora (episódio "Uma solução barata").botijão tambem já tentou expulsar dona agrimaldolia no episodio adivihe quem vem para ficar ele come alho porque uma ve dona cotinha vio cherando a alho e sua sogra não suportou o cheiro de alho mas o plano dele não da certo' Botijão tem muito amor pela Chimoltrúfia, pois ele mesmo já se fingiu de morto, pois desconfiava que estava sendo traido. No episódio "Esse pão tá joinha", depois de uma briga entre o Botijão e a Chimoltrúfia, cada um vai para o seu canto, porém um bandido acaba raptando a Chimoltrúfia, então Botijão fica triste, vai denuncia - lá por "abandono de lar". No episódio, "O mistério do cadáver morto"botijão pensa que chimoltrufia assassinou um hospede do hotel porque chimoltrufia o ameaçou de morte ,, no episodio O mistério das Gravações Parte 1 e 2 Botijão pensa que Chimoltrúfia tinha assassinado um hóspede do hotel, então resolve esconder o corpo junto com o Chaveco, causando muitas confusões. Tudo isso para a sua amada não ser presa.
Delegado Morales (Raul Padilla) - Chefe da delegacia de polícia do bairro e amigo dos três. Sempre tem uma queixa para resolver, é um homem vívido e sabe lidar com questões do hotel, até perigosos bandidos. É gosado pela Chimoltrúfia e pelo sgto. Refúgio por ter o nariz achatado e por isso é chamado de "Fucinho de Buldogue". O delegado, precisa aguentar a burrice do sgto. Refúgio, que uma vez lhe perguntou se um homem que estava lá na rua, vendendo passagens para o planeta Marte era um vigarista e se deveria prende - lo, e também a turma do Chaveco, que já houve acusações de: um roubo de relógio, mais na verdade era um mal entendido, Um roubo de palmilhas de sapato, Um roubo de brinco,que estava na sua própria bolsa, a acusação de atentado ao pudor do Botijão, a acusação de tentativa de homicídio, entre outros.
Sgto. Refúgio (Rubén Aguirre) - Trabalha na delegacia de polícia do bairro,mas antes ele era capitão mas no episodio ali baba e os 40 comiloes elel contou a marujinha que era capitão amigo dos três, é apaixonado por Marujinha, sempre trás presentes e carrega a mala dela até o hotel e até já pediu em casamento, vive pedindo aumento apesar de só dar mancadas no trabalho. ´E uma pessoa de bom coração mais totalmente ingênua e burra que demora tempos para descobrir um crime. Essa ingênuidade, já fez ele deixar escapar um bandido perigoso que estava na sua frente, no episódio "a volta de Chamóis o homem das mil faces parte 1" 1992, porém às vezes é esperto e por isso conseguiu as divisas de sargento. Quando o Chaveco fazia dupla com Peterete, o Sgto. era feito por Carlos Villagrán, depois de 1980 a 1984 foi feito por Horácio Gomez Bolaños e de 1985 a 1995 foi feito por ele.uma estranha troca de sargento
Dona Agrimaldolina (Anabel Gutierrez) - Mamãezinha de Chimoltrúfia. Apareceu pela primeira vez em 1989, quando o seu marido morreu. É muito apegada a filha e odeia o genro. Algumas vezes ela se hospeda na casa da filha, outras vezes ela mora na casa de Dona Cotinha(maricota Natita). Também comete erros de português quando fala e se acha uma mulher fatal. Uma cópia de Chimoltrúfia com 20 anos a mais. Algumas vezes demonstra um certo amor por Chaveco, porém nunca deu uma gorjeta para ele. É também muito encrenqueira.
Seu Cecílio (Moisés Suárez) - Dono do hotel Boa Vista. Precisa aguentar, as desculpas do Chaveco, cobrar lhe trabalho, as gozações sobre o seu problema de vista, a cantoria da Chimoltrúfia, e a tradicional portada no nariz. Com tanto trabalho, ele nunca soube sobre as falcatruas do Botijão, que vive comendo no horário de serviço.
Marujinha (Maria Antonieta de las Nieves) - Hóspede do hotel. É uma mulher vivida e até já foi abandonada pela mãe, e já fez vários serviços para ganhar dinheiro. Chimoltrúfia e Maruja foram na temporada de 1989, 1990 e 1991, foram inimigas declaradas, pois as duas eram estudantes na mesma classe, e Marujinha roubava todos os seus namorados. Porém em 1992, 1993 e 1994 elas viraram mais amigas e conseguiram ter conversas pacíficas. Vive estressada, pois o Chaveco nunca leva a mala dela (ela nunca pagou gorjeta) e não pode usar o elevador. Gosta do Sgto. Refúgio, é muito oferecida, mais nunca pensa em magoar o Sgto. porém muitas vezes comete as gafes de se oferecer para outros homens como o Hipólyto, na frente dele. Em um episódio ("O hábito não faz a monja", ela se apaixona por um padre e decide virar monja, porém o padre acaba indo para outra vigília, e ela então desiste de virar monja, e vai atrás do Sgto, lhe aceitar o convite de casamento, porém Refúgio, diz para Marujinha que ele iria virar padre. Marujinha não aceitas os pedidos de casamento do Refúgio, pois sempre diz ter um passado, porém o Sgto, não se importa com o seu passado pois ele quer lhe dar um futuro.
Dona Cotinha (maricota Natita)(Angelines Fernandez) - Vizinha de Chimoltrúfia, são muito amigas (embora tenham brigas). Gosta de Chaveco e segundo Chimoltrúfia, Dona Cotinha deixa queimar o feijão por ele, embora sempre desconfie quando alguma coisa que some e entrega-o a polícia, faz muito alarde por simples desentendimentos, como o fato de ter visto o Botijão sem calças pela fechadura da porta, acusou o de atentado ao pudor.
Seu Lúcio (Carlos Poliout) - Dono do primeiro hotel em que trabalhou a turma do Chaveco em 1987 até 1992. Era bem mais calmo que o Seu Cecílio, inúmeras vezes tentou despedí-los, mas voltou atrás.
Outros
Chamóis (Roberto Gomez Bolaños) - Aparece em episódios das temporadas de 1983 (Chamóis o perigoso sósia de Chaveco), 1987(O regresso de Chamóis na funerária, 3a Parte) e 1992 (A volta de Chamóis, o bandido das mil faces 1ª e 2ª Parte). Chamóis é um bandido idêntico ao Chaveco. Tem o plano de {matá-lo} para a polícia pensar que ele, "Chamóis", morreu, assim podendo cometer todo tipo de crime. Também quer se vingar do Delegado Morales e de quem o pôs na cadeia. Chamóis pode se disfarçar de mil maneiras, mas tem uma mancha em forma de coração na perna que o distingue de qualquer pessoa.
Dona Eleutéria (Édgar Vivar) - A mãe e a cara do Botijão, aparece em alguns episódios de 1993 e 1994. Não se dá bem com Chimoltrúfia e por isso se hospeda no Hotel Boa Vista. É apelidada de Dona "Elefantéria" devido ao seu peso (Característica do filho).
Dona da farmácia - Personagem sempre citada pelo Chaveco, como sua paixão. Apareceu de verdade em um episódio de 1994, em que Chaveco briga com o amante dela e em 1992 tentando impedir o casamento do Chaveco. O caso é que, só não lhe aparece a cara!
Josefina (Maria Antonieta de las Nieves) - É a irmã gêmea de Marujinha. É bem mais simpática que a irmã, porém já roubou em um dos episódios. Todos confundem uma com a outra, até mesmo o Sgto. Refúgio. Participou de alguns episódios de 1993.
Hipólito (Juan Antônio Edwards) - Dono do circo do bairro, Hipólito desperta paixões na Marujinha. É um homem desonesto que já chamou Chaveco para se fingir de hipnotizado. Apareceu em alguns episódios de 1993.
Mulher do restaurante (Esperanza Navarro) - Aparece para servir os clientes, no restaurante próximo do hotel. Confirmadas aparições em 1991 e 1992.
Gorila (Ramiro Orci) - Apareceu em 1990 e 1992. Gorila foi um bandido que já teve um caso com Marujinha. Gosta de tentar conquistar Chimoltrúfia, tanto que em 1990, foi realizada uma briga entre ele e o Botijão, para ver quem fica com Chimoltrúfia, Episódio "A honra de Chimoltrúfia 1ª e 2ª Parte". Já em 1992, Episódio "Corram, que o Gorila vem aí! 1ª e 2ª Parte", depois de sair da cadeia, Gorila volta para tentar se casar com Marujinha, e diz querer matar quem namorar ela, ou seja o Sgto. Refúgio. Também quer matar o Sgto. pois foi ele quem o colocou na cadeia (Feito que o fez ganhar as divisas de sargento). Na sua volta ele ainda sim tentava se aproximar de Chimoltrúfia, que o enfrenta para salvar Marujinha. O ator que fez o Gorila, Ramiro Orci, é o que mais teve participações especiais no quadro, na maioria das vezes interpretando um bandido.
Valdomiro / Robustino (Raúl Chato Padilla/ Ramiro Orci) - O ex-noivo da Chimoltrúfia. - Apareceu algumas vezes em pequenos esquetes de 1980 a 1985, e era interpretado por Raul Chato Padilla. Depois apareceu de 1988 em diante interpretado por Ramiro Orci. Em geral, Valdomiro, quer aparecer para tentar reconquistar Chimoltrúfia e matar o amante dela, o curioso é que na sua última aparição em 1993 ele deixa de casar com Chimoltrúfia para querer ficar com a mãe dela. Valdomiro, se parece com o Gorila, pois sente paixão pela Chimoltrúfia.
Curiosidades
"Chespirito" é um apelido derivado da expressão "Pequeno Shakespeare", dada por um grande produtor de cinema à Roberto Gómez Bolaños, por seus magníficos roteiros e por sua genialidade para a arte;
A Rede Globo, no início da década de 2000 tentou comprar o seriado, com o objetivo de não permitir que seu concorrente, o SBT, mantivesse o seriado em sua grade de programação. A tentativa da Rede Globo não foi bem sucedida, pois o contrato com a Televisa, exigia que a emissora paulistana passasse o seriado em sua programação, sendo que o desejo da emissora carioca era apenas não permitir a transmissão pelo SBT;
O Seu Barriga declarou ser torcedor do Corinthians no Brasil;
Tangamandápio, o local onde o carteiro Jaiminho nasceu, existe de verdade e é uma pequena cidade mexicana localizada no noroeste do estado de Michoacán;
No começo da série, Roberto Gomez Bolaños teve que economizar dinheiro para montar o cenário, pois a Televisa não bancava nada. Por isso o cenário era todo feito de papelão e isopor;
No episódio Vamos ao Cinema, Dona Florinda diz que o Quico vai morar com suas madrinhas ricas. Este foi um episódio em que Carlos Villagrán deixou a série.
Final trágico alternativo
Roberto Gómez Bolaños afirmou numa visita à Lima, no Peru, em 2008, que pensou em terminar a série El Chavo del Ocho num episódio em que Chaves morreria atropelado na tentativa de salvar uma criança, mas foi desencorajado por sua filha.O último episódio da série foi Américas e Fenômenos e não foi feito um episódio de despedida.