terça-feira, 22 de abril de 2014

A VIDA DE WILLIAM SHAKESPEARE - MORTE

A VIDA DE WILLIAM SHAKESPEARE

MORTE

O fato é que William Shakespeare morreu aos 52 anos, no dia 23 de abril de 1616, e foi enterrado dois dias depois, na Igreja de Holy Trinity, em sua cidade natal. Anne Shakespeare, sua viúva, viria a morrer sete anos mais tarde, em 1623, o ano da publicação do Primeiro fólio, sendo enterrada ao lado do marido. Não se sabe como Shakespeare morreu, apesar de haver muita especulação em torno de sua morte. Alguns biógrafos, como Park Honan em Shakespeare: uma vida (1998), acreditam que Shakespeare se encontrava doente havia já algum tempo e morreu em decorrência de uma febre. Outros, mais afeitos a sensacionalismos, preferem a versão de que a febre foi devida a uma noitada de bebedeiras com Ben Jonson e Michael Drayton, por ocasião da visita dos dois ao poeta em Stratford. 

Michel Dryton (1563 - 1631) era um inglês, poeta que ganhou destaque na era elisabetana. Era ativo em escrever para o teatro, mas ao contrário de Shakespeare e Ben Jonson, ele investiu pouco sua arte no gênero. Por um período de apenas 5 anos, 1597-1602.

Benjamin Jonson (1572 - 1637) foi um dramaturgo, poeta e ator inglês da Renascença, contemporâneo de Shakespeare. Entre suas peças mais conhecidas estão Volpone, The Alchemist (O Alquimista) e Bartholomew Fair: A Comedy (A Feira de São Bartolomeu: uma Comédia). Ben Jonson foi mestre na produção de mascaradas, entretenimentos festivos que utilizavam a música, a dança e o canto em cuidadosa coreografia. Dotado de uma genialidade multiforme, sua obra conta não apenas com peças teatrais, mas com a poesia lírica, o epigrama, a crônica, o gênero epistolar, as traduções e até a gramática.

O túmulo de Shakespeare mostra uma estátua vibrante, em pose de literário, mais vivo do que nunca. A cada ano, na comemoração de seu nascimento, é colocada uma nova pena de ave na mão direita de sua estátua. Como de costume de sua época, em que provavelmente havia a necessidade de esvaziar as mais antigas sepulturas para abrir espaços a novas, o escritor tendo esse receio, “exigiu” que fosse escrito em sua lápide um epitáfio, que anunciava a maldição de quem movesse seus ossos. Esse fator gera polêmica em muitos estudiosos sobre essa atitude: teria o autor realmente medo de que revirassem seus ossos? Teria algo escondido em seu túmulo? Poderia haver escritos (obras) que ele jamais gostaria que fossem encontradas?

Após a morte de Elizabeth I e Shakespeare, os demais dramaturgos da época não foram prejudicados. Jaime I, o sucessor da rainha, contribuiu para o florescimento artístico e cultural inglês; era um apaixonado por teatro.

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