quarta-feira, 30 de abril de 2014

WILLIAM SHAKESPEARE - MARLOVIANOS



WILLIAM SHAKESPEARE



MARLOVIANOS


É importante relevar o valor defendido pelos marlovianos para caracterizá-lo como autor das obras shakespearianas. Assim, apontamos quem foi Marlowe: Christopher Marlowe (1564 —1593) era dramaturgo, poeta e tradutor inglês, e viveu no Período Elizabetano. É considerado o maior renovador da forma do teatro do período com a introdução dos versos brancos (são versos que possuem métrica, mas não utilizam rimas), estrutura que será empregada por Shakespeare.

Há uma suspeita que reforça a teoria de que o jovem e talentoso poeta-dramaturgo Christopher Marlowe foi o autor das peças; a teoria foi feita nos primeiros meses de 1895, porém o criador da mais detalhada hipótese da autoria de Marlowe foi Calvin Hoffman (falecido em 1988, um americano crítico de teatro, na assessoria de imprensa, e escritor americano), autor do livro The Murder of the Man who was Shakespeare (“O assassinato de um homem que foi Shakespeare”), publicado em 1955. 

Calvin Hoffman popularizou, com seu livro de 1955, a teoria Marloviana de que o dramaturgo Christopher Marlowe foi o autor real das obras atribuídas a William Shakespeare. Como outras teorias alternativas sobre a autoria de Shakespeare, as reivindicações de Hoffman foram amplamente descartadas por principais estudiosos de Shakespeare.

Marlowe criara uma celeuma com sua produção literária quando frequentava a Cambridge, universidade em que ingressara graças a uma bolsa. 

Marlowe disse ter quase sido assassinado por um grupo de espiões, por volta de 1593. Eis um possível fato que promove a teoria marloviana, sendo que Marlowe estava sendo ameaçado de morte por heresia, e acabou sendo salvo (por pessoas da alta sociedade, o que o obrigou a escrever obras creditando-as a William Shakespeare).

Os Marlovianos apontam o estilo de ensaios e estudos que parecem revelar a forma como "os dois autores" utilizaram paralelos de fraseologia e vocabulário estilístico semelhantes.

Os estudiosos de Shakespeare insistem em que Christopher Marlowe não poderia ter escrito peças que datam de até 1614, porque foi morto em 1593. Os defensores de Marlowe argumentam que ele não foi, na verdade, assassinado; seu assassinato teria sido forjado, enquanto o escritor se mudava secretamente para o continente, onde escreveria as peças, hoje conhecidas como sendo de Shakespeare.







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